dimarts, d’abril 27, 2010

Appel aux Prisonniers Sahraouis grévistes et à l Etat Marocain


Nous, la coordination des Associations et Comités de défense des droits des Sahraouis, mentionnés ci-dessous,

appelons les prisonniers politiques en grèves de la faim dans la prison de Salè, et les prisonniers politiques solidairement en grève de la faim dans la prison de El Aaiun au Sahara Occidental et dans les prisons Taroudant, Tiznit, Ben Sliman, Kénitra et Marakech au Maroc,

à suspendre leur grève de la faim illimitée qu’ils mènent depuis 37 jours pour certains, et à préserver leur vie.

Nous avons besoin de leur force et de leur liberté de pensée pour continuer la lutte pour notre autodétermination et le respect de nos droits humains.

Nous appelons l’Etat Marocain
à la libération immédiate et sans condition de tous les prisonniers politiques Sahraouis incarcérés dans toutes les prisons du Maroc et dans la prison noire de El Aaiun au Sahara Occidental,
ou à la mise en place immédiate de jugements justes,transparent et équitables.


À El Aaiun, le 24 avril 2010.
La coordination :

ASVDH, CODAPSO, CSPRON, Ligue de la Protection des Prisonniers Sahraouis, Comité de la Protection des droits de l'Homme à Smara, Comité des Familles des Disparus Sahraouis, FAFESA,


Les associations et organisations nationales et internationales suivantes s’associent à cet appel pour la suspension de la grève de la faim illimitée des prisonniers politiques Sahraouis et à leur libération immédiate et sans condition:

Western Sahara Campaign UK, Finnish Peace Committee, APSO Amis du Peuple du Sahara occidental (FR), Association solidarité Enfants Sahraouis Roussillon (FR), APSO Togo (TG), APSO35 Bretagne (FR), Enfants de la méditerranée Toulon (FR), OF2PS Marseille (FR), CLSPS Comité Limousin de Solidarité avec le Peuple Sahraoui (FR), MRAP Mouvement Contre le Racisme et pour l'Amitié entre les peuples (FR),Droit Solidarité (FR), ARSO(CH), Murominassahara.org (campements des réfugiés Sahraouis), Sandblast (UK)


diumenge, d’abril 25, 2010

Apelo a Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva


A Comissão de Paz do Barreiro aproveitou a visita do Presidente da República ao Barreiro para lhe entregar em mão um apelo sobre a situação no Sahara Ocidental e, em particular, a violação dos Direitos Humanos nos territórios ocupados pelo Reino de Marrocos.
A COMISSÃO DE PAZ DO BARREIRO
Ligada ao Concelho Português para a Paz e Cooperação, apela:

Situação dramática do povo saharui.
Os refugiados nos acampamentos vivem da ajuda internacional que é cada vez mais deficiente. As condições são precárias devido ao clima e à ausência de infra-estruturas; não têm água, energia eléctrica, nem saneamento básico.
Os que vivem nos territórios ocupados por Marrocos são discriminados, perseguidos, sequestrados, sujeitos a prisões arbitrárias e torturas.
O Reino de Marrocos que não se notabiliza por práticas democráticas para com o seu próprio povo, trata os saharauis que vivem nos territórios ocupados como pessoas sem direitos.
Os relatórios da Amnistia Internacional, da Human Rights Watch e de outras organizações de defesa dos Direitos Humanos, sistematicamente acusam o Reino de Marrocos de violações sobre os cidadãos saharauis.

A primeira violação, a que dá azo à repressão, é a ocupação ilegal do território da RASD.
Conjugando a Carta das Nações Unidas (preâmbulo, Artigos 1, 46, 55, 73, 76) com as Resoluções da ONU (processo que começa em 1964) e com a decisão de 1975 do Tribunal Internacional de Justiça, assim como os Pareceres Jurídicos da ONU (Relatório Corell) e do Gabinete Jurídico da EU, torna-se inequívoco que a ocupação do território da RASD é ilegal e que, por outro lado, a exigência do povo saharaui a um referendo que determine a sua vontade está de acordo com o Direito Internacional.
Os saharauis são historicamente, etnicamente e culturalmente independentes dos marroquinos. A língua é própria, os hábitos são diferentes.
Lutaram contra Espanha pela sua independência, lutam agora contra Marrocos pelo mesmo motivo. Sob os auspícios da ONU suspenderam a luta armada, esperando uma solução que passe pelo cumprimento das Resoluções das Nações Unidas. Entretanto, nos territórios, ocupados sequestram, prendem e torturam os activistas pacíficos saharauis.
O Rei de Marrocos sabe que está contra o Direito Internacional, sabe que a sua pretensão contraria a deliberação de muitos Estados, sabe que não vai quebrar a indomável vontade daquele povo que há mais de 50 anos, e agora nas mais adversas circunstâncias, não desiste do legítimo direito a ser livre na sua pátria.
Tem que fazer qualquer coisa. A “autonomia” proposta por Marrocos é fazer qualquer coisa para ficar tudo na mesma, mas a proposta contem em si o reconhecimento da sua não razão.


O fim das violações dos direitos humanos sobre saharauis nos territórios ocupados (nesta data há 36 presos em greve de fome como protesto pela arbitrariedade das suas detenções), o direito dos refugiados voltarem à sua pátria livre e independente, a paz na região só é possível quando o Povo Saharaui tiver direito à autodeterminação.
A solidariedade com o povo e a causa saharaui é um imperativo moral.


A Comissão de Paz do Barreiro e o Conselho Português para a Paz e Cooperação apelam:
A Sua Excelência o Presidente da Republica
Às senhoras e senhores jornalistas
Às portuguesas e portugueses de boa vontade que participem nas acções de denuncia das violações dos direitos humanos praticadas sobre o povo saharaui.
Apelamos também:
Às organizações de Direitos Humanos e de Solidariedade que desenvolvam iniciativas tendentes ao respeito pelos legítimos interesses daquele povo.
Pedimos a Sua Excelência o Presidente da Republica que interceda junto do Governo Português, que é membro da Organização das Nações Unidas e integra a União Europeia, que faça valer os direitos que daí advêm, defendendo o cumprimento do Direito Internacional e a Justiça para o Povo Saharaui exigindo ao Reino de Marrocos a libertação imediata dos presos políticos o cumprimento da Carta das Nações Unidas e das Resoluções sobre a questão do Sahara Ocidental.

A Comissão de Paz do Barreiro

Distribuído pela
Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental
20-04-2010

Portugal: Solidaritat amb els activistes sahrauís en vaga de fam



APELO
Sobre os activistas saharauis em greve de fome em Marrocos

As organizações subscritoras apelam às autoridades marroquinas para que libertem de imediato e de forma incondicional os seis activistas que se encontram em greve de fome. Estes activistas encontram-se detidos desde o dia 8 de Outubro de 2009 após terem regressado de uma visita aos campos de refugiados na Argélia, administrados pela Frente Polisario. Cinco dos activistas iniciaram, no dia 18 de Março, uma greve de fome como protesto pela sua detenção sem julgamento, estando há quase quatro semanas em protesto. Na última semana juntou-se-lhes o sexto activista.
Embora todos sejam civis, foram enviados para julgamento pelo Tribunal Militar, acusados de fazer perigar a segurança de Marrocos, incluindo “a sua integridade territorial”, mas seis meses após a sua detenção ainda não foi marcado julgamento.
Ahmed Alansari, Brahim Dahane, Yahdih Ettarouzi, Rachid Seghir, Salem Tamek e Saleh Labini- estão todos detidos na prisão de Salé, perto de Rabat, longe das suas casas no Sahara Ocidental.
Os activistas que iniciaram primeiro a greve de fome estão, de acordo com relatos, demasiado débeis para saírem das suas celas para receber as visitas dos familiares.
As organizações subscritoras estão cada vez mais preocupadas com a saúde destes detidos e considera-os prisioneiros de consciência, detidos apenas pelo exercício da liberdade de expressão e apela às autoridades marroquinas para que os libertem de forma imediata e incondicionalmente.
As organizações subscritoras instam as autoridades Marroquinas para que, em respeito ao Direito Internacional e dos Direitos Humanos, sejam libertados estes prisioneiros de consciência.
Lisboa, 13 de Abril de 2010

As Organizações Subscritoras por ordem alfabetica

·        Amnistia Internacional – Portugal
·        ACED – Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento
·        Água Triangular
·        AJPaz - Acção para a Justiça e Paz
·        Associação Cultura e Juventude
·        Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental
·        Associação de Solidariedade Académico de Leiria
·        Associação de Solidariedade de Leiria
·        Associação Solidariedade Imigrante
·        Associação Juvenil Ambiente e Património
·        Associação Mulher Migrante
·        A Barca da Vida - Figueira da Foz
·        Bloco de Esquerda (BE)
·        CIDAC - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral
·        Colectivo Solidariedade Mumia Abu-Jamal
·        Comité de Solidariedade com a Palestina
·        Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
·        Conselho Português para a Paz e Cooperação
·        Cooperativa Alves Redol, CRL
·        FESAHT - Federação dos Sindicatos de Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
·        Fórum pela Paz e Direitos Humanos
·        Grupo de Escalada de Leiria
·        IPJET-International Platform of Jurists for East Timor
·        JOC - Juventude Operária Católica
·        Marcha Mundial das Mulheres Portugal
·        MDM - Movimento Democrático de Mulheres (direcção nacional e núcleos Direcção Nacional do MDM e os núcleos do MDM de Aljustrel, Amadora, Baixa da Banheira, Beja, Braga, Évora, Faro, Lagos, Lisboa, Marinha Grande, Montemor, Porto, Santa Maria da Feira, Viseu)
·        O Colectivo Política Operária
·        PLANETA AZUL associação ecológica alternativa
·        Sindicato dos Professores do Norte (SPN) - FENPROF
·        Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)
·        Sindicato dos Professores do Norte (SPN) – FENPROF
·        Sindicato dos Professores da Região Centro
·        SOS Racismo
·        União de Sindicatos do Distrito de Évora
·        União Sindicatos de Lisboa
·        Vidas Alternativas

dissabte, d’abril 24, 2010

Portugal:10.º CONGRESSO NACIONAL DOS PROFESSORES APROVA POR UNANIMIDADE SOLIDARIEDADE COM O SAHARA OCIDENTAL E OS PRESOS POLÍTICOS SAHARAUIS EM GREVE DE FOME NAS PRISÕES MARROQUINAS


10.º CONGRESSO NACIONAL DOS PROFESSORES  APROVA POR UNANIMIDADE SOLIDARIEDADE
COM O SAHARA OCIDENTAL E OS PRESOS POLÍTICOS SAHARAUIS
EM GREVE DE FOME NAS PRISÕES MARROQUINAS
  
Os cerca de 800 delegados ao 10.º CONGRESSO NACIONAL DE PROFESSORES de Portugal, reunido nos dias 23 e 24 de Abril na cidade alentejana de Montemor-o-Novo, aprovaram por unanimidade uma moção de solidariedade com a autodeterminação do Sahara Ocidental e os presos políticos em greve de fome em prisões marroquinas.

Ao Congresso assistiu uma delegação da Central Sindical Saharaui (UGTSARIO), representada pelo seu SG, Cheik Mohamed, pelo responsável das Relações Internacionais, e o secretário para a Educação, Sidmou Ahmed.

O Congresso apela às autoridades marroquinas que libertem de imediato e de forma incondicional os presos políticos saharauis, cinco dos quais iniciaram, no dia 18 de Março, uma greve de fome como protesto pela sua detenção sem julgamento, estando há 37 dias sem ingerir alimentação e, por isso, muito debilitados e correndo o risco de perderem a vida.

Divulgado pela
Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental
24-04-2010

OTRA DELEGACIÓN DE ACTIVISTAS SAHARAUIS VISITA LOS CAMPAMENTOS DE REFUGIADOS


Una nueva delegación de activistas saharauis de derechos humanos, procedentes de los territorios ocupados de Sáhara Occidental, llegó el miércoles 20 de abril a los campamentos de refugiados saharauis para realizar una visita, tanto a éstos como a los Territorios Liberados de la RASD.       
Los miembros de la delegación han expresado la “firmeza y el apego a su pueblo a través de la resistencia pacifica para lograr la libertad y la independencia”. El frente POLISARIO, han dicho, es el único representante legítimo del pueblo saharaui”.
La delegación está visitando las diferentes wilayas (municipios), así como también, las instituciones del estado saharaui y las organizaciones y asociaciones que llevan a cabo una imprescindible labor de la que están siendo informados. También para la población refugiada, es una gran oportunidad poder hablar con sus hermanos de los Territorios Ocupados, representados en estos defensores de DD.HH., a los que apoyan y animan para que sigan luchando pacíficamente por la libertad de su pueblo y llegue pronto el día en que puedan regresar a su tierra siendo lo que son: saharauis. 
La delegación, aprovechará la visita para participar en la séptima edición del Festival Internacional de Cine del Sáhara (FISAHARA), que se celebra entre el 26 de abril al 2 de mayo del 2010.
La delegación está compuesta por 10 miembros, todos ellos pertenecientes a asociaciones y colectivos de DD.HH., de Protección de los Recursos Naturales, de Desaparecidos Saharauis, de defensa de la mujer etc. 
Mohamed Mayara,  Kamal Atryih, Amar Salem Mohamed, Anhabouha Sidi Mahmoud Botenguiza, Akridach Jamal, Lemhaba Chikhi, Kelthoum Lebsir, Weina Beida, Mohamed Hani, Rachid Beigui .

dilluns, d’abril 19, 2010

Carta de Thawra Ali Salem Tamek a su padre ALI SALEM TAMEK, preso político en huelga de hambre



No me cansaré de gritar, ¡Liberad a mi padre! ¡Liberad a mi padre!

Mi padre, a quien amo, me trajo al mundo y me llamó “Thawra” (Revolución), para que esa palabra fuese la primera que yo oyese y a la que respondiese. Él quiso que yo fuese la semilla de una revolución que crece, que resiste, que permanece. Pero mi nombre no significa nada sin mi pueblo, porque mi pueblo es la revolución y la revolución, a mis ojos, es mi pueblo. Una está ligada al otro para dar amor, compasión, seguridad y paz porque, en este caso, la revolución no es sólo sangre y fuego, la revolución aquí es también la vida.

Papa, tú eres un símbolo para mí. Una fuente que me proporciona el sentimiento de pertenecer a mi pueblo. Me haces estar orgullosa de ambos, de mi pueblo y de ti. Por ello, yo les pido, ahora, mañana y siempre, a todos los hombres libres de este mundo, que se alcen para rescatar a este pueblo, noble como tú. A personas con nombres parecidos, gente revolucionaria, como lo eres tú, militantes que han preferido luchar por principios y asumir riesgos. Ellos dejaron su comodidad personal, su felicidad personal, para dedicar su bien más preciado a la causa del pueblo saharaui, para dar fe de la lucha de este pueblo entre todas las revoluciones del resto de naciones.

Las revoluciones nunca mueren porque las hacen los pueblos y los pueblos jamás olvidan. Las memorias colectivas de los pueblos mantienen vivas las historias y leyendas de sus hijos para inmortalizar sus nombres. Recordad las caravanas de seguidores que siguieron los pasos del Mártir El Wali Mustapha Sayed, y los que aún los siguen, y mañana habrá más aún. Por eso, padre mío, ¡no sientas temor! No dudes porque, desde que tú tomaste la decisión de luchar, ¡yo te miré y vi en ti un luchador tan valiente, fuerte y con coraje! Fuiste grande a mis ojos, un incansable luchador de la libertad que nunca desespera. Y, lo más importante, Papá, nunca te rindas a pesar de la debilidad y la enfermedad, a pesar de la muerte misma. Si la muerte ha de venir, Papá, ¡muere de pie! Porque tú has nacido para morir de pie. Tú me diste el nombre de la Revolución y su camino, así que, ten por seguro, Papá, que el sadismo y la arrogancia de los torturadores sólo ha conseguido que esté aún más decidida a continuar el camino que has elegido para mí, aunque me hayan privado de forma abusiva de crecer con mis compañeros saharauis y me hayan privado de mis abuelos y de mi patria. A pesar de todo esto, acepto y recibo absolutamente mi destino y el de mi pueblo.

¡Te quiero, Papá! De forma diferente a cómo otros niños aman a sus padres, porque yo sólo puedo vivir a través tuyo. Cuando escuché la noticia de tu detención junto con tus compañeros y tu presentación ante la justicia militar, me entró el pánico y tuve miedo, hasta el punto que me escondí en la esquina a llorar para aliviar mi corazón, a llorar mi soledad y mi nostalgia. Los dos estamos privados de nuestra patria, Papá, Yo vivo en el extranjero, como una extraña, y tú en la prisión del ocupante. Tus opiniones y tus ideas las tratan como extrañas, pero nunca te has rendido y has superado tus dudas, eligiendo el camino de una huelga de hambre indefinida, mientras yo estoy a punto de sucumbir a la desesperación.

Padre, yo sigo firme, mi amor a la vida me lleva hasta ti, y echarte de menos a cada momento me acerca más a ti. Y te puedo decir que es tan triste cuando los sentimientos de los adultos invaden mi juventud, cuando nosotros, los niños, nos comenzamos a preocupar por ti. ¿Qué si estoy preocupada por ti, padre mío? Si no lo estoy ahora, que estás en huelga de hambre, ¿cuándo lo voy a estar? Tú y tus camaradas estáis a punto de cumplir un mes de lucha hasta los límites de la muerte, en la batalla continua de la huelga de hambre.

Sí, lo confieso, tengo miedo. Estoy terriblemente asustada y temo la tragedia y las malas noticias. ¡Y lloro por ello, Papá! ¡Y lloraré para que todo el mundo vea mis lágrimas y te prometo que no pararé de llorar hasta verte libre a ti y a tus compañeros! Hasta que tú y tus compañeros nos devolváis nuestra sonrisa. Danos nuestra sonrisa, que se convirtió en una esperanza y una aspiración que hemos perdido miles de veces en cada momento, en cada día de tu huelga de hambre.

No me cansaré, Papá, de llorar en alto “Liberad a mi padre, liberad a todos los compañeros de mi padre,… y marchaos para no volver nunca. ¡Oh, vosotros, que habéis hecho nuestros días tan tristes y oscuros! ¡Oh, vosotros, que nos habéis convertido en huérfanos, nos habéis separado, alejado y apresado! ¿No estáis ya satisfechos con todos los crímenes que habéis cometido? Dejadnos en paz y no volváis nunca, para que podamos recuperar nuestra sonrisa, para que mi Papá pueda volver conmigo, para que las víctimas de las desapariciones forzadas, los presos y los refugiados puedan regresar.”
Thawra Ali Salem Tamek

dilluns, d’abril 12, 2010

Movilizaciones en apoyo a los presos y las presas políticas saharauis


como sabéis, actualmente más de 30 presos políticos saharauis se encuentran en huelga de hambre, que en el caso de algunos se alarga por más de 25 días. El Consejo de Seguridad se reúne el próximo 30 de abril para valorar la presencia de la MINURSO en la zona, pero la observancia de los Derechos Humanos sigue siendo una tarea que la MINURSO no lleva a cabo.

Por ello, CONVOCAMOS para este jueves 15 de abril, como primera acción a realizar antes del 30 de abril (además de una carta que estamos finalizando para enviar a autoridades e instituciones) concentraciones y ayunos solidarios en apoyo a la huelga de hambre de los presos políticos saharauis y pidiendo a las Naciones Unidas ampliar el mandato de la MINURSO para la protección de los derechos humanos en el Sáhara Occidental.

En Madrid hemos convocado una concentración frente a la embajada de Marruecos, en Sevilla se preparan para hacer un ayuno nocturno en la noche del jueves al viernes... ¡¡tenemos que ROMPER EL SILENCIO MEDIÁTICO una vez más para que nadie quede indiferente!!